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em inconstante definição.

quarta-feira, setembro 12, 2007


Nimphadora, com as patinhas inquietas, puxa minha roupa...
A um canto, Hermione boceja.
Oh, Ni! Pára! Pára um pouco... Tenta ficar quieta, gatinha!Eu quero escrever... Mas o quê?
Hoje essa alegria me incomoda e meu cotidiano tem tristezas que tua saltitante vida jamais entenderá.
E saias deste vaso, não adianta oferecer-me margaridas... Só a ti elas alegram o paladar e minha garganta aperta tanto que nem uma lágrima desceria (aperta como se de mãos invisíveis- trêmulas, mas firmes- se fizesse no ar ao meu redor...).



segunda-feira, setembro 10, 2007

"I didn't want to know ...I just didn't want to know ...Best to keep things in the shallow end"

Blue The Perfect Circle

Total atonia isso, mas, em mim, o conhecimento mais assusta que seduz. E nem me refiro aos contentes que podem deitar e dormir [sem pensar no sentido das coisas, no não-sentido dessa coisa pré-estabelecida por algum tolo e convenientemente "batizada" de vida normal e respeitável que "todos" almejam ter...]. O dia a dia mesmo. Saber quem realmente são as pessoas próximas, tudo aquilo que preferimos nem admitir, nem sonhando. São bem melhores os momentos de não-certeza, só não melhores do que os de não-conhecimento.

Há tanta coisa dentre as que eu busquei, mas hoje preferia não saber, não ter prestado atenção, analisado. Preferia ter esquecido depois ao invés de descobrir serem certas minhas suposições. Não sou mais inteligente que a maioria da população. Não mesmo. Mas certos detalhes atraem e lá estou eu observando (eu costumo olhar o coelhinho correndo do lado da estrada e bater o carro numa scania, essa é a verdade).

Nem saberia escrever aqui tudo que –quase- aconteceu e que eu preferia não ter observado [ou não].



ah, deixe-me bocejar ao olhar a vida alheia...